Perguntas para controlar a preocupação excessiva
A preocupação excessiva é um ato debilitante, pois o faz preso à ruminação. Concentrar-se no mesmo pensamento sem lidar com este de modo produtivo tem a capacidade de acabar com o seu humor. Para aqueles que, frequentemente, flagram-se lutando contra para pensamentos negativos, a autoconsciência revela-se uma ferramenta cognitiva poderosa. Passe a monitorar seus pensamentos ativamente e, sobretudo, comece a desafiá-los sempre que não resultarem em soluções úteis ou criativas. Se você é novo na terapia cognitivo-comportamental, use as perguntas abaixo para ajudá-lo a resolver problemas.
Aqui está uma lista de perguntas para controlar a preocupação excessiva:
O meu pensamento faz sentido sob uma perspectiva realista?
Será que este pensamento seria considerado lógico?
Qual é a evidência para o meu pensamento/crença/avaliação?
Quais são as vantagens e desvantagens de acreditar neste pensamento?
Será que as pessoas inteligentes e maduras que conheço concordariam com o meu pensamento? Por quê?
Eu estou sendo muito severo comigo mesmo?
Será que eu pensaria/diria o mesmo a respeito do(a) meu(minha) melhor amigo(a)?
Eu estou sendo razoável?
Esta situação é tão ruim quanto eu estou retratando?
As pessoas são tão críticas como eu estou imaginando que sejam?
Estou igualando meu pensamento a um fato?
Como eu avaliaria essa situação daqui a 2 meses?
Será que isso vai ser importante para mim amanhã?
Esta preocupação é produtiva?
Esta crítica é construtiva? O que aprendi – se é que aprendi – com ela?
Eu estou me concentrando apenas no aspecto negativo?
Eu estou baseando meus pensamentos em presunções?
Eu estou exagerando a relevância deste pensamento?
Qual é o pior que pode acontecer? Qual é o melhor que pode acontecer? Qual é o resultado mais provável?
Como esse pensamento está afetando meu humor?
Ele está me guiando na direção de meus objetivos ou está me distraindo deles?
Estou usando rótulos para definir a situação de uma forma justa?
Eu estou sendo demasiado crítico?
Eu estou sendo justo?
Eu estou abordando a solução deste problema de maneira objetiva?
Como eu poderia considerar este problema mais objetivamente?
Eu estou culpando os outros ou a mim mesmo por coisas que estão – de forma realista – fora do meu controle?
Eu considerei todos os fatos antes de tirar conclusões precipitadas?
Eu estou levando as coisas para o lado pessoal?
Como estou avaliando a minha capacidade/a capacidade dos outros de lidar com este problema em particular? Eu estou exagerando ou sendo muito negativo?

Vale a pena lembrar-se de que pensamentos são apenas pensamentos, não fatos. Já que possuímos uma tendência a negociar significados através do nosso diálogo interno, faça-o trabalhar a seu favor e não contra você. Se você tiver uma inclinação ao perfeccionismo e à autocrítica, por exemplo, expanda a sua percepção investindo em uma atitude mais flexível. Reestruture suas crenças quando rígidas para que reflitam uma perspectiva mais complacente. Use a metacognição como sua arma contra pensamentos automáticos e aprenda a ganhar mais controle sobre emoções negativas.